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Por Redação
Atualização:

"A extraordinária trajetória deste proscrito, fundador da única religião nova dos últimos séculos, permite-nos compreender como o nosso presente foi construído com base nesses homens raros, que optaram por viver como marginais desapossados para preservar o direito de sonhar com um mundo melhor, embora os caminhos do poder lhes estivessem abertos. Temos para com eles dever de gratidão. (...) Com freqüência cada vez maior, ao longo das minhas pesquisas, fui sentindo necessidade de saber o que ele pensava do mercado, preços, produção, troca, poder, injustiça, alienação, mercadoria, música, tempo, medicina, física, propriedade, judaísmo e da história. Hoje, sempre consciente de suas ambigüidades, sem compartilhar quase nunca as conclusões dos seus epígonos, não há um tema com que eu venha a me envolver sem que me pergunte o que ele pensou a respeito."

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