Sexo, morte e traições em tragédia de Sêneca

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Por Redação
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Agamêmnon Sêneca Globo 254 págs., R$ 29 O pensamento de Sêneca é tido como modelo do estoicismo. O controle dos excessos aparece em latim na tragédia Agamêmnon, traduzida por José Eduardo dos Santos Lohner, professor da USP que assina também introdução, posfácio e notas. A peça foi concebida entre 40 e 65 d.C., época do imperador Nero. A história do destino sanguinolento de Agamêmnon, rei de Argos, não era desconhecida dos romanos, envolvidos com a mitologia grega. É uma narrativa de excessos, onde não faltam sexo, traições e mortes. Agamêmnon se relaciona com os modelos latinos de Horácio, Ovídio e Virgílio. Para Sêneca, os personagens são seres irracionais, loucos que exacerbam as determinações do destino.

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