Quem tem ginga vai a Roma

Mostra italiana, que começa hoje, homenageia o Brasil

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Por Flavia Guerra e ROMA
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Uma homenagem e uma aula magna de Al Pacino, seguidas de uma apresentação de uma orquestra de frevo (a impecável Spok Frevo Orquestra) em plena Piazza Navona. Assim será hoje a noite de abertura da terceira edição do Festival de Roma. Nada mal para um evento que teve sua continuidade ameaçada pelas mudanças políticas que têm atribulado como nunca a vida italiana. Para começar, hoje, às 20horas de Roma, Al Palcino recebe o Troféu Marc''Aurélio D''Oro pela carreira. Em seguida, apresenta em primeira mão seu mais novo filme como diretor Chinese Coffee, baseado na obra de Ira Lewis. "Agradeço por ter sido escolhido para receber o troféu. É um sinal do valor que vocês dão ao trabalho do Actors Studio", declarou Pacino. Antes disso, hoje, na Piazza Navona, com direção de Arto Lindsay e cenografia de Ernesto Neto, a Spok Frevo Orquestra promete botar romanos para ?frever?. Quente mesmo o festival fica no sábado, quando Caetano Veloso faz pocket show após a sessão de Coração Vagabundo, de Fernando Grostein Andrade. Um dia antes, na sexta, será a vez de Fiorella Mannoia se apresentar com os meninos do Projeto Axé no auditório Conciliazione, logo após a exibição de Cidade dos Homens, de Paulo Morelli. Com o apoio do governo brasileiro e da Ancine, a seção Focus trará a novíssima safra de filmes brasileiros. Na lista, filmes como Estômago (que abre a mostra amanhã, como a primeira co-produção da história entre Brasil e Itália), Meu Nome não É Johnny, Jogo de Cena, O Signo da Cidade, Santiago, Fabricando Tom Zé, entre outros. A repórter está em Roma a convite da organização do festival

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