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Por Redação
Atualização:

...numa das mais belas peças da exposição que não é de autoria de Aleijadinho, mas atribuída a Francisco Xavier de Brito, artista português um pouco mais velho que veio trabalhar nas Minas Gerais e que, segundo o curador, teria influenciado o escultor. A peça pertence ao Museu de Arte Sacra de São Paulo e costuma ser destaque nas exposições sobre o período barroco, como a mostra realizada pelo Petit Palais, em Paris (1999), que a elegeu para ilustrar a capa de seu alentado catálogo. ...no cofre, espaço situado no subsolo do CCBB, onde estão os mapas e gravuras dos viajantes do século 19 retratando a região. Entre os objetos e imagens mostrados, convém destacar uma seleção de santuários e ex-votos de execução um tanto tosca, mas de grande delicadeza. São pequenos quadrinhos pintados por anônimos, atendendo a encomenda daqueles que tinham recebido alguma graça. ... na maquete que reproduz em detalhes a Igreja São Francisco de Assis, em Ouro Preto, considerada uma das obras-primas do barroco brasileiro. Ela reproduz o teto da igreja original, como projetado pelo artista - e que foi transformado por reformas posteriores. A igreja é o primeiro grande projeto desenvolvido por Aleijadinho. Nela o artista rompe com os modelos do período, adotando uma sinuosidade inteiramente nova. ...no retrato de um escultor mulato, realizado por Euclásio Pena Ventura, que acabou sendo considerado como o de Aleijadinho - sem que haja provas que atestem tal identificação. A pintura sobre pergaminho chegou a ser considerada legalmente como um retrato do artista, já que foi objeto de lei votada na Assembléia Legislativa de Minas Gerais.

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