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Pompa fúnebre na despedida de Douglas Sirk

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Rei do melodrama, Douglas Sirk despediu-se das telas em 1959, com Imitação da Vida. Talvez ele tenha percebido que o cinema e o mundo fossem mudar, que a década de 60 seria marcada por grandes transformações e não haveria espaço para o tipo de relato que gostava de fazer. Saiu de cena no auge e você poderá (re)ver Imitação, hoje, às 11h20, no Telecine Cult, para confirmá-lo. Conflitos amorosos, raciais, sociais, e tudo se passa em família - um grande filme com Lana Turner, John Gavin, Sandra Dee, Susan Kohner e Juanita Moore. A mesma história havia sido filmada por John M. Stahl, com Claudette Colbert, em 1934, mas a versão de Sirk é melhor. A pompa fúnebre do desfecho é também por um tipo de cinema em que ele era insuperável.

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