Poeta extrai surpresas dos absurdos da realidade

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Por Redação
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Velório Sem Defunto Mario Quintana Globo 184 págs., R$ 30 Organizado por Tania Franco Carvalhal, Velório Sem Defunto condensa uma das principais características poéticas do gaúcho Mario Quintana (1906-1994). Seus poemas apresentam um olhar lírico e revelador, irônico e melancólico. Quintana diz ser a poesia um universo "onde tudo não morre". Ele adotou a forma breve e direta para descobrir sentidos imprevistos, como a expressão que forma o título deste volume. Diante do absurdo da vida, ele se sente "Como alguém que estivesse comendo uma empada de camarão sem camarões/ Num velório sem defunto". "A coisa mais natural da vida é a morte;/ A coisa mais absurda da vida é a própria vida." Em Quintana, o menos é mais.

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