Paisagens e outras experimentações com a xilogravura

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Por Redação
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GRAVURAS ÚNICAS: Fabrício Lopez começou sua carreira fazendo pinturas, mas a partir de 2001, foi a xilogravura que se tornou a protagonista de suas criações. "Ao integrar o Espaço Coringa (ateliê coletivo na Vila Madalena) fui canalizando para a gravura e foi com a xilo que reencontrei meu desenho", diz Lopez, que não deixou de pintar - tem feito, ultimamente, guaches e abre também no 3.º andar da Estação Pinacoteca a mostra Valango (nome do bairro em Santos onde fica seu ateliê), dedicada à sua obra gráfica. Da raiz pictórica de sua trajetória vê-se que a cor é um elemento de destaque e vibrante em suas xilogravuras - o conjunto de laranja e esverdeado já é marca de suas criações. É interessante, também, que Fabrício Lopez faça obras únicas a partir das matrizes - elabora suas composições colando pedaços de papel diretamente na parede, resultando sempre em combinações diferentes. "A reprodutibilidade é uma ferramenta fundamental da gravura, então o que faço é repetir os elementos a cada composição", diz o artista, que também exibe matrizes como obras na mostra com curadoria de Claudio Mubarac. Mas, independentemente de tudo, para Lopez suas criações são todas paisagens, até mesmo uma grande obra que é a transcrição de uma carta.

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