Os calouros que deram certo

Jennifer Hudson e Paul Potts decolaram a partir da televisão

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Por Lauro Lisboa Garcia
Atualização:

Simon Cowell por vezes é cruel, mas o telespectador mais cético se identifica com ele. Farejador de sucesso, ele não dá ponto sem nó e é provável que tenha mesmo articulado essa espetacular aparição de Susan Boyle, como insinuou o jornal The New York Post. Computando a repercussão via internet, tem-se um resultado fenomenal de publicidade em proporções universais, sem dispensar um centavo em investimento. Cantando Over the Rainbow a capella, Connie Talbot, de 6 anos, arrancou suspiros e lágrimas da plateia do Britain?s Got Talent, impressionou Cowell e virou hit na web, como o tenor Paul Potts. Vencedor da primeira edição do mesmo programa, o ex-vendedor de celulares arrancou aplausos até de Cowell ao cantar uma ária da ópera Nessun Dorma, de Puccini. Virou astro internacional, com cerca de 4 milhões de cópias vendidadas de seu álbum One Chance. No Brasil, o Programa Raul Gil é pródigo em revelar artistas que caem no gosto popular. O saxofonista Caio Mesquita, que toca no Canecão no dia 3/5, chegou ao topo da parada com um CD instrumental. Meloso, mas uma rara façanha no País. Nem sempre os campeões de concursos viram astros e vice-versa. Por onde anda Vanessa Jackson? Vencedora do extinto Fama, ela não teve a metade do brilho e da repercussão de Roberta Sá, eliminada do mesmo programa. O caso da americana Jennifer Hudson é ainda mais exemplar das vias tortas e surpreendentes do sucesso. Cantora e atriz, ela ficou em sétimo lugar no American Idol de 2004. Dois anos depois ganhou o Globo de Ouro e o Oscar por sua atuação em Dreamgirls.

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