O mundo como palco: cantores brasileiros que fazem e acontecem lá fora

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Por Redação
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ELIANE COELHO A soprano carioca deixou o Brasil em 1971, mudando-se para Hannover, na Alemanha. Lá continuou seus estudos na Escola Superior de Música. Em 1984, foi contratada pela Ópera de Frankfurt, onde permaneceu sete anos. Em 1991, passou a integrar o elenco estável da Ópera Estatal de Viena, onde cantou dezenas de papéis ao lado de artistas como o grande tenor espanhol Plácido Domingo. EIKO SENDA Nascida no Japão, a soprano Eiko Senda mudou-se para o Brasil em 1995. Desde então, tem cantado em todos os principais palcos do País papéis como Butterfly, Ariadne e Sieglinde. Nos próximos anos, sua agenda inclui estreias em Aida, Salomé, Cavaleiro da Rosa, Rusalka, La Fanciulla del West e Manon Lescaut em vários teatros da América Latina, entre eles o Colón de Buenos Aires. PAULO SZOT Há dois anos, o barítono paulistano Paulo Szot mudou-se para os Estados Unidos. Lá entrou para o elenco do musical South Pacific, apresentado na Broadway, que acabaria lhe rendendo o Prêmio Tony de melhor ator em 2008. O sucesso acabou por chamar a atenção do Metropolitan Opera House, de Nova York, onde ele faz sua estreia em O Nariz, ópera de Dimitri Shostakovich, em 2010. JOSÉ GALLISA Formado pela Universidade Federal de Minas Gerais, o baixo nascido em Ouro Preto completou seus estudos na Royal Academy of Music, em Londres. Há três anos começou a colaborar com a Ópera de San Diego, nos Estados Unidos. Atualmente, é membro do elenco estável da Ópera de Bremen, na Alemanha, onde estrelou recentemente em uma produção do Maometto, de Rossini. DIÓGENES RANDES Desde agosto do ano passado, o baixo-barítono é membro do elenco estável da Ópera de Hamburgo, na Alemanha. Também em 2008 ele fez sua estreia no Festival de Bayreuth, em Os Mestres Cantores de Nuremberg, e, na Itália, atuou sob regência do maestro Claudio Abbado em performances da ópera Fidelio, de Beethoven. Nasceu em São Paulo. Tem contratos até 2012. LUCIANO BOTELHO O tenor estreou em ópera em 2001, com A Flauta Mágica, de Mozart. Desde então, sua carreira tem crescido rapidamente. Depois de atuar dois anos na Inglaterra, ele canta em 2009 Lucrezia Borgia, de Donizetti, na Ópera Nacional da Polônia; Orfeu e Eurídice, de Gluck, na Ópera de Stuttgart; Norma, de Bellini, no Châtelet, em Paris; e La Donna del Lago, de Rossini, na Ópera de Genebra.

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