O desprezo pelo artista que oferece o gosto de viver

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O Flautista de Manto Malhado em Hamelin Robert Browning Iluminuras, 80 págs., R$ 29 De exótica aparência, um príncipe flautista, vestido como mendigo, possui o extraordinário poder de salvar, com a sua arte, uma cidade entregue aos ratos. Contudo, mesmo livrando o povoado dos invasores - graças a uma estratégia que se situa entre o milagre e a brincadeira -, o herói não desperta o apreço dos cidadãos; continua a ser desprezado. O flautista, então, retira deles a música e as crianças - mais do que isso, o gosto de viver. Para Viviana Bosi, professora de literatura na USP, este livro do inglês Robert Browning (1812-1889) simboliza o modo como o romantismo percebe o criador que atua à margem da sociedade. A tradução e os comentários são feitos por Alípio Correia de Franca Neto.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.