PUBLICIDADE

O avesso do clichê romântico, pelo mestre Billy Wilder

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Completaram-se em maio 80 anos do nascimento de Audrey Hepburn, data comemorada em todo o mundo. No Brasil, houve o lançamento de uma caixa de DVDs com alguns dos maiores êxitos da atriz que virou sinônimo de elegância e sofisticação: A Princesa e o Plebeu, Sabrina, Guerra e Paz, Bonequinha de Luxo, etc. O TCM exibe hoje, às 23 h, Amor na Tarde. Em Paris, a jovem Audrey Hepburn envolve-se com homem maduro, mas tão carismático que é interpretado por Gary Cooper. Ambos resistem, mas o sentimento termina por se impor. Amor na Tarde é de 1957. Na carreira de seu diretor, o grande Billy Wilder, situa-se numa fase de transição, entre O Pecado Mora ao Lado e O Espírito de Saint Louis e Testemunha de Acusação e Quanto Mais Quente Melhor. Ou seja, entre duas comédias clássicas (com Marilyn Monroe) e uma aventura e um suspense, ou, mais exatamente, um mistério. O próprio Wilder definia seu ?toque?. Consiste em pegar um clichê difundido e mostrar a outra face da moeda. O romantismo é posto à prova em Amor na Tarde. E, como em Sabrina, também do mestre e com Audrey, o cenário é Paris, cidade-luz, capital do amor, onde a estrela é vestida por seu estilista preferido, Hubert de Givenchy.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.