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Por Redação
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Estudo revê história do movimento estudantil Os protagonistas deste livro são os estudantes universitários e secundaristas ao longo da História do Brasil. A autora destaca ações dos jovens, como na campanha O Petróleo É Nosso, que culminou na criação da Petrobrás, pela entrada do Brasil na 2ª Guerra Mundial a favor dos aliados e na luta contra a ditadura militar. Maria Paula Araújo escreveu Memórias Estudantis para estudantes, pesquisadores, professores e para os militantes e ex-militantes estudantis. Seu objetivo é que "as várias pessoas que passaram pelo movimento estudantil possam se reconhecer neste livro", como a própria autora, que militou quando cursou a Faculdade de História, na PUC do Rio, na década de 1970. O sucesso do samba e do choro na ?nova Lapa? O circuito cultural do samba e choro da Lapa permite repensar a crise e as alternativas para a indústria da música. É possível identificar na trajetória desse circuito pistas capazes de nos fazer refletir sobre a importância estratégica da cultura e, em particular, da indústria da música local para o desenvolvimento do País. No contexto atual, com o desafio de promover o crescimento equilibrado, este livro busca contribuir para a reelaboração de políticas públicas mais efetivas e democráticas. "O autor sugere, a partir de sua análise do caso da Lapa, que é preciso apoiarem soluções endógenas - afinal, eles foram o ponto de partida para se construir a ?nova Lapa?, com grande sucesso", observa Hermano Vianna. De Raymundo Faoro, três textos pouco conhecidos Este volume, organizado e prefaciado por Fábio Konder Comparato, reúne dois livros publicados anteriormente por Raymundo Faoro: Assembléia Constituinte - A Legitimidade Resgatada e Existe Um Pensamento Político Brasileiro?, além do artigo Sérgio Buarque de Holanda: Analista das Instituições Brasileiras. A reedição dessas obras tem como finalidade colocar em circulação textos pouco conhecidos, mas não menos importantes de um dos principais intelectuais brasileiros. "Trata-se, nos três casos, de aplicações tópicas da tese defendida por Faoro, em Os Donos do Poder, sobre a continuidade ininterrupta do patronato político que vigorou em nossa terra, desde os tempos coloniais", resume Comparato. Reflexões poéticas de Ivan Junqueira Fruto do exercício literário realizado entre 1998 e 2006, O Outro Lado reúne poesias reflexivas e questionadoras - 35 poemas escritos por Ivan Junqueira, membro da Academia Brasileira de Letras desde 2000. Nesta obra, Junqueira trata de assuntos como infância, religiosidade, amor e, como o título do livro sugere, morte, tema que o interessa artisticamente: "(...) a morte deve ser entendida como o supremo (e desde sempre insolúvel) mistério de que se nutre a nossa existência." Nas palavras de Antonio Carlos Secchin: "Este livro confirma, em dimensão superlativa, o patamar a que se alça a poesia de Ivan Junqueira, tanto no irretocável domínio técnico do verso (...), quanto na elaboração de um denso e doído juízo sobre a existência." A estética pasoliniana em revisão completa Resgatar Pier Paolo Pasolini do peso sensacionalista que se abateu sobre sua produção é o que Luiz Nazario faz neste livro. Pesquisa, informação, avaliação e interpretação percorrem o corpus imenso das obras completas do inesgotável universo artístico de Pasolini: mais de 16 mil páginas de poemas, romances, contos, crônicas, ensaios, peças, roteiros e cartas, ao lado de 26 filmes, traduções, desenhos, pinturas, músicas, entrevistas e performances compõe sua arte. A riqueza é tamanha que os dicionários estarão incompletos se não incorporarem o adjetivo pasoliniano para definir uma estética de sacralização dos corpos populares, uma moral radicalmente humanista, uma erótica avessa aos disfarces e um estilo de vida libertário. A vida da população negra no Brasil colonial No fim do século 18, cidades como Rio e Salvador eram habitadas praticamente por escravos. Com os libertos e seus descendentes, chegavam a inteirar quase dois terços da população. Quais os significados políticos e sociais dessa composição demográfica? Como ela foi percebida? A autora procura responder a essas perguntas ao examinar diversas fontes que tratam da estrutura de poder, do governo dos escravos, das hierarquias sociais, do vestuário, das festas públicas, das palavras utilizadas para designar as pessoas e do modo como elas são representadas. Silvia Hunold Lara é professora da Unicamp e autora de Escravos e Senhores na Capitania do Rio de Janeiro 1750-1808, entre outros livros.

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