Museu Rodin reabre em Paris e aposta em bronze para impulsionar finanças

O museu, que é autofinanciado, tem como meta vender 3 milhões de euros em bronzes a cada ano

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Por Emilie Delwarde e Dominique Vidalon
Atualização:

PARIS - O Museu Rodin, em Paris, reabriu nesta terça-feira e espera que a venda de bronzes em edição limitada de obras do escultor do século 19 ajude a compensar algumas de suas perdas financeiras devido à queda no número de visitantes durante a pandemia de coronavírus.

“A venda dos bronzes é um elemento importante da nossa estratégia comercial que desenvolvemos há alguns anos e que contribuirá para a saúde financeira do museu”, disse a diretora Catherine Chevillot.

Vista do Museu Rodin na véspera de sua reabertura após quase quatro meses de fechamento devido ao surto de coronavírusna França. Foto: REUTERS/Gonzalo Fuentes

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O museu, que é autofinanciado, tem como meta vender 3 milhões de euros em bronzes a cada ano, afirmou ela. Os compradores variam de museus em todo o mundo a colecionadores de arte.

O museu, que abriga obras de Auguste Rodin como O Beijo e O Pensador, foi autorizado por Rodin a lançar e vender bronzes após sua morte.

No entanto, deve limitar as edições originais a 12 lançamentos, o que significa que peças como O Pensador não podem mais ser lançadas, enquanto mais quatro edições de Porta do Inferno podem ser vendidas.

O museu, que foi aberto ao público em 1919, e seu parque de esculturas de três hectares atraíram 570 mil visitantes no ano passado. Cerca de 75% eram turistas estrangeiros.

Mas com as fronteiras da França ainda fechadas para muitos turistas estrangeiros, principalmente norte-americanos, e com o distanciamento social estabelecido, espera-se que o número de visitantes caia para 200 mil este ano.

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