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Japoneses do Condors unem dança, teatro, sátira e comédia

Grupo formado por 11 homens - ''se tivesse mulher, dava briga'', explicam - se apresenta pela primeira vez no País

Por Livia Deodato
Atualização:

Teve uma idéia maluca? Joga no palco, que ela vai funcionar. A certeza é tanta que já virou a marca desse grupo japonês que acaba de desembarcar no País pela primeira vez e já arrancou aplausos por vários cantos do planeta. Os Condors fogem de qualquer rótulo que possa enquadrá-los dentro de um determinado gênero. ''Nós não temos um estilo, nós criamos nosso próprio'', endossa Kojiro Yamamoto, um dos integrantes da companhia nascida em 1996. O grupo vem apresentar o show Júpiter - Conquista da Galáxia, em que levam ao palco desde sátiras até números de puro e simples humor. ''É algo totalmente novo, que não estamos acostumados a ver no Brasil. Divertem com humor ingênuo'', afirma Celso Curi, responsável pela ponte Brasil - Japão. Desde 2006 ele tentava trazer o grupo ao País, mas foi só agora, ano do centenário da chegada dos japoneses, que ele conseguiu apoio. Haverá falas, mas não legendas: os Condors estão se esforçando para aprender algumas frases em português que serão ditas em momentos oportunos. O diretor Ryohei Kondo já assimilou pelo menos duas, do tempo em que viveu seis meses em Portugal, ''e aí? Tudo bem? Tudo bem!'', gargalha. Situações corriqueiras e globais, como o primeiro emprego e nossa relação com planos de saúde, serão abordadas, eventualmente com a ajuda de imagens projetadas em um telão, captadas pelas ruas da capital paulista. A última justificativa que os Condors dão diz respeito ao fato de formarem um elenco essencialmente masculino. ''Se tivesse alguma mulher no grupo iríamos brigar por ela'', brinca o diretor. Serviço Júpiter - Conquista da Galáxia. 12 anos. 90 min. Teatro Sérgio Cardoso (856 lugs.). Rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista, 3288-0136. Hoje, 21h30; amanhã, 21 h; dom., 18 h. R$ 20

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