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Japan House São Paulo também recebe obra inédita de Chiharu Shiota

Em ação conjunta com o CCBB, museu exibe ‘Linha Interna’, instalação feita sob encomenda pela artista; visitação vai até 2 de fevereiro

Por Maiara Santiago
Atualização:

A Japan House São Paulo, museu dedicado à cultura japonesa, também abriga um trabalho inédito de Chiharu Shiota, que foi criado a partir de uma parceria entre a instituição com o Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB. Por isso ambas as mostras estrearam na última quarta-feira, 13). 

A diferença aqui é que na Japan House está em exposição uma única obra inédita. Intitulada Linha Interna, a instalação é um site specific feito sob encomenda para o museu.

Na imagem: a instalação 'Linhas Internas', obra de Chiharu feita sob encomenda para a Japan House, que se inspira em um antiga lenda japonesa Foto: Japan House São Paulo/ Divulgação

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Como tema para essa obra, Chiharu Shiota deu um ar mais moderno a uma antiga lenda japonesa, que diz que, quando uma criança nasce, um fio vermelho é amarrado em seu dedo e ligado a outra pessoa. Como seus destinos estão entrelaçados, elas deverão se reencontrar em algum momento no futuro, de uma maneira profunda e impactante.

“O vermelho que ela usa nesta exposição remete imediatamente ao sangue (que representa a vida). Já os vestidos (todos emprestados do ateliê da Chiharu) são como uma espécie de segunda pele, aquela que nós, de fato, mostramos ao mundo”, diz Natasha Barzaghi Geenen, diretora cultural da Japan House São Paulo.

Ao todo, foram necessários dois meses entre a concepção e o desenvolvimento da obra. Nesse período, o público pôde acompanhar todo o processo de montagem da instalação.

“A Chiharu tem uma projeção internacional extremamente relevante, além de ter uma carreira sólida e consolidada. É um grande orgulho poder apresentar uma artista japonesa de tamanha envergadura aqui”, afirma a diretora, que recebe pela primeira vez uma obra da artista no espaço.

No entanto, apesar do ineditismo, a ligação de sua arte com o museu é, de fato, íntima. Segundo Natasha, o estilo de Chiharu está alinhado à mensagem que o museu quer transmitir aos seus visitantes. “Seu trabalho dialoga com essa questão da retomada da tradição, mesmo sendo arte contemporânea, o que tem sido o foco das nossas últimas exposições”, diz. 

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A instalação fica no museu até fevereiro. Depois, vai excursionar País afora rumo aos outros centros culturais do Banco do Brasil.

SERVIÇO

LINHA INTERNA

JAPAN HOUSE

AVENIDA PAULISTA, 52

3ª A SÁB., DAS 10H ÀS 20H/ DOM. E FERIADOS - DAS 10H ÀS 18H.

ATÉ 02/02

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ENTRADA GRATUITA

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