Guignard em São Paulo e Tarsila no Rio são destaques do ano

Museus anunciam mostras que o público poderá conferir em 2015

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Por Redação
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 Mostras do italiano Piero Manzoni (1933-1963), que integrou o grupo Zero, da Alemanha, e de Alberto da Veiga Guignard (1896-1962), organizadas, respectivamente, pelos curadores Paulo Venancio Filho e Paulo Sergio Duarte, serão destaques de 2015 no Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo, que ainda receberá de Nova York, em abril, a exposição Sob o Mesmo Sol, uma concisa panorâmica de arte latino-americana contemporânea com curadoria de Pablo León de La Barra exibida em 2014 no Guggenheim dos EUA. A instituição norte-americana adquiriu todas as obras que compõem a mostra, criadas por 40 artistas de 15 países. Do Brasil, vale destacar as participações de Adriano Costa, Rivane Neuenschwander, Paulo Bruscky, Jonathas de Andrade e Erika Verzutti. O MAM- SP, que inicia seu cronograma no próximo dia 27 com a abertura de Museu Dançante, que relaciona peças de seu acervo em diálogo com a dança, prepara, ainda, para outubro, mais uma edição de seu tradicional Panorama da Arte Brasileira. O curador da mostra ainda vai ser anunciado.

Cariocas. Instituições sediadas na cidade carioca também já definiram sua programação para o ano, como o Museu de Arte do Rio (MAR) e o Museu Nacional de Belas Artes (MNBA). Do primeiro, uma das mais esperadas é Tarsila e Mulheres Modernas no Rio, a ser apresentada entre maio e setembro. Com curadoria de Paulo Herkenhoff, a exposição tem como ponto de partida a Coleção Fadel, relacionando-a com obras e documentos de criadoras de áreas diversas, como a escritora Clarice Lispector e a psiquiatra Nise da Silveira. Já o artista Marcos Chaves terá seus trabalhos exibidos em individual a ser inaugurada no próximo dia 27/1. O Museu Nacional de Belas Artes, vinculado ao Ministério da Cultura, também anunciou seu cronograma. Entre os destaques, Bernini e o Barroco Romano, entre 27 de março e 29 de junho; O Rio de Janeiro de Goeldi, de 14 de julho a 27 de setembro; e a exposição, a partir de 6 de outubro, da releitura do pintor Daniel Senise de mostra que os irmãos Bernardellli realizaram na mesma instituição no início do século 20.

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