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Grupo Estado prepara um colóquio para agosto

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Por Redação
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O projeto multimídia O Ano de Euclides começou em março, quando o repórter Daniel Piza e o fotógrafo Tiago Queiroz, do Estado, viajaram ao Acre, de onde partiram para refazer a expedição à região do Alto Purus, que Euclides da Cunha empreendeu entre abril e outubro de 1905. A reportagem, que incluiu boletins diários na Rádio Eldorado, estabeleceu pontes entre passado e presente. "Se voltasse hoje, Euclides não veria nada do que sonhou", escreveu Piza. "O clima de abandono, de ?colonização à gandaia?, de ocupação ao estilo nômade, paralisada no tempo quanto ao aspecto econômico, prossegue." O material completo, acrescido do vídeo Um Paraíso Perdido, de Felipe Machado, e também da íntegra dos textos escritos por Euclides para o Estado no final do século 19, está disponível no Portal Estadão. Veja especial sobre o centenário Outro evento de O Ano de Euclides será o Colóquio Internacional Euclides da Cunha, que o Estado promoverá em seu auditório, no dia 14 de agosto. Serão três mesas - a primeira, entre 14 h e 15h30, será dedicada à discussão de Os Sertões, com a participação de Walnice Nogueira Galvão, a antropóloga Lilia Moritz Schwarcz e o crítico literário Luiz Costa Lima. Depois de um intervalo, Francisco Foot Hardman e Milton Hatoum vão discutir, entre 16 h e 17h30, o segmento Amazônia de Euclides. Finalmente, a partir das 18 horas, acontece uma conversa com o linguista Leopoldo Bernucci, o historiador José Leonardo do Nascimento e o diretor teatral José Celso Martinez Corrêa sobre os conflitos e os confrontos na obra de Euclides da Cunha.

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