Grito e Escuta: vem aí uma Bienal pensada no coletivo

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Por Camila Molina
Atualização:

Grito e Escuta é o título da 7ª Bienal do Mercosul, que ocorrerá entre 16 de outubro e 29 de novembro em Porto Alegre. A mostra ocupará os Armazéns do Cais do Porto, o Santander Cultural e o Museu de Arte do Rio Grande do Sul, assim como os espaços públicos da cidade. Esta edição, com curadoria-geral da argentina Victoria Noorthoorn e do chileno Camilo Yáñez, tem como proposta ser concebida em diálogo com uma equipe curatorial formada por artistas. A argentina Marina De Caro é a responsável pelo projeto pedagógico; o argentino Roberto Jacoby, o brasileiro Artur Lescher, o chileno Mario Navarro e a brasileira Laura Lima foram convidados como curadores-adjuntos; o mexicano Erick Beltrán e o colombiano Bernardo Ortiz cuidam da parte editorial; e a brasileira Lenora de Barros, do programa Radiovisual. De todos eles, apenas Victoria, que já trabalhou no MoMA, no The Drawing Center de Nova York e no Malba, de Buenos Aires, não é artista. "Grito e Escuta se refere à importância de explorar a comunicação multidirecional: entre um mundo em conflito e um artista que escuta e responde; entre um artista que produz sentido com a intenção de que o mundo o escute, através de múltiplas linguagens, com a intenção de alterar, por sua vez, a hegemonia da visualidade", definem os curadores. "Esta Bienal terá uma forte ideia de coautoria de tudo, os projetos serão todos pensados em espírito de colaboração", diz Lescher, que se dedica à seção Texto Público, voltada para a integração dos espaços públicos. A Radiovisual é apenas uma das ações desse segmento.

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