07 de setembro de 2017 | 12h08
Exames de DNA feitos no corpo exumado de Salvador Dalí mostraram que uma espanhola que abriu um processo de paternidade contra o artista não é sua filha, disse a fundação do pintor surrealista nesta quarta-feira.
O tribunal que supervisionou os testes informou os advogados da fundação que Maria Pilar Abel não é filha biológica de Dalí depois de comparar seu DNA com amostras dos restos mortais, disse a entidade em um comunicado.
Um porta-voz da corte não quis confirmar os resultados dos exames.
Contatada por telefone, Abel disse ainda não ter recebido os resultados do tribunal.
Em junho, a corte de Madri ordenou que cientistas forenses exumassem o corpo de Dalí, já que Abel, nascida em Figueres, cidade-natal do artista, iniciou um processo de paternidade no qual alegou que sua mãe teve um caso com Dalí.
“Esta conclusão não é uma surpresa para a fundação, já que em nenhum momento surgiu indício de que ela era uma parente”, afirmou a fundação, que administra o espólio do pintor.
“A fundação está contente por isso colocar um fim em uma controvérsia absurda e artificial”.
Dalí, que morreu em 1989 aos 84 anos de idade, foi um dos artistas mais famosos e facilmente reconhecíveis do século 20. Entre suas pinturas está “A Persistência da Memória”, conhecida por suas imagens emblemáticas de relógios derretidos. Ele também se aventurou no cinema, na escultura e na publicidade.
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