Especial 32ª Bienal: 'Ampliar as relações'

Entrevista com o empresário Luis Terepins, presidente da Fundação Bienal de São Paulo

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Por Camila Molina e Maria Hirszman
1 min de leitura
Vista da obra 'Dois Pesos, Duas Medidas', de Lais Myrrha Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO

“Que outra instituição traz o novo?”, indaga o empresário Luis Terepins, presidente da Fundação Bienal de São Paulo e responsável pelas 31.ª (2014) e 32.ª (2016) edições do evento.

A 32ª Bienal é experimental, tem cerca de 70% de obras criadas especialmente para a mostra. Como foi assumir o risco? O papel da Fundação Bienal, principalmente, no eixo Sul e no Brasil, é ser o lugar onde mais do que nunca traz ou faz o novo. E através das itinerâncias da mostra, a Bienal pega essa produção e maximiza e alavanca esse resultado o máximo possível.

Como foi realizar uma Bienal em um conturbado ano político e de crise econômica? Já fazia parte do projeto de conexão com o mundo ampliar as relações com parcerias. Hoje temos mais de 70 parceiros. Estamos fazendo acordos com novas empresas; estamos negociando itinerância para a Colômbia. Hoje não se fala do ano do evento, fala-se do biênio: você traz 500 mil pessoas aqui (no Pavilhão da Bienal), e leva mais 250 mil aos mais variados lugares (com as itinerâncias).

O que você mais gosta do projeto ‘Incerteza Viva’? O (curador) Jochen (Volz) acredita em arte e a arte que ele está fazendo é superpolítica, sim. Ele tem uma trajetória experimental, mas tem uma coisa de construção. E, ao mesmo tempo, não tem nada mais contemporâneo do que essa discussão sobre a incerteza. Existe nessa Bienal uma construção a partir de uma plasticidade, de temas muito pertinentes.

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