Encontro tratou de temas como a legitimação perante a sociedade

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Por Redação
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LIGA: Para Marcelo Lopes, diretor-executivo da Fundação Osesp, o encontro com Henry Fogel rendeu bons resultados. Segundo ele, houve duas grandes contribuições, ligadas entre si. ''''Ele ofereceu uma visão profissional de todas as áreas que envolvem a concretização de um projeto como o nosso, inclusive diagnosticando uma particularidade da Osesp, que é um projeto muito apoiado na figura muito forte, de uma só pessoa, o maestro John Neschling, arquiteto da reestruturação. E nos mostrou como quanto mais vetores e aspectos estiverem presentes, maior será a legitimidade do projeto'''', diz Lopes. ''''Além disso, ele apontou um caminho importante na busca do patrocínio privado. Hoje, nesse setor, a Osesp consegue 90% do dinheiro com empresas e apenas 10% com pessoas físicas. Nos EUA, 95% dos patrocínios vêm de pessoas físicas. O lema é: o consumidor da orquestra pode também ser o patrocinador da orquestra.'''' Também ficou clara para a Osesp a necessidade de legitimação perante a sociedade. ''''Um projeto cultural só se sustenta quando é legitimado não apenas pela área em que atua, mas também por outros setores da sociedade. É inegável que conseguimos isso, temos uma boa imagem. Mas precisamos transformar imagem em sustentabilidade. Isso ainda não ocorreu.'''' No que diz respeito à criação da Liga das Orquestras Sinfônicas Brasileiras, no molde da liga americana, Lopes confessa que as coisas vão mais devagar do que esperado. A idéia surgiu em dezembro do ano passado, em encontro promovido pela Osesp. ''''Não podemos fundar a liga, então criamos um outro modelo legal para ela. Esperamos até o fim de outubro ter pronto um relatório com as discussões de dezembro e uma nova data, no fim deste ano ou no começo de 2008, para um novo encontro.'''' J.L.S.

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