Em março, definiu como gostaria de ser lembrada

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Por Helena Katz
Atualização:

Antes que qualquer um de nós se aventurasse a preparar um obituário para ela, Ivonice Satie fez dessa uma tarefa pessoal. Participou do planejamento de uma espécie de celebração à sua carreira, no Teatro de Dança, ocorrida dia 24 de março. E assim, tornou público como gostaria de ser lembrada. Aquela noite-homenagem foi composta por coreografias suas dançadas por companhias com as quais trabalhou, como a de Danças de Diadema e a de Dança do Amazonas, criações suas, o Balé da Cidade de São Paulo, a Cia. de São José dos Campos/Fundação Cassiano Ricardo, a Cisne Negro e a Cia. Sociedade Masculina, e também pelo Studio 3, escola à qual se ligou nos últimos anos, e por Luis Arrieta dançando a sua Ave Maria. Lançou-se como coreógrafa com Shogun (1982), homenagem a seu avô. Nascida em Bilac, interior de São Paulo, formou-se na Escola Municipal de Bailados de SP, dançou na TV Record, foi assistente do musical A Chorus Line, integrou o Ballet de Genebra, criou a Cia. Mão na Roda e recebeu vários prêmios. Talvez a sua atuação no Balé da Cidade de São Paulo, tanto como a excelente bailarina que foi quanto como diretora e proponente da Cia. 2, sejam as referências mais fortes a serem lembradas pelo público que acompanhou a sua carreira.

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