10 de setembro de 2009 | 00h00
O projeto tem patrocínio da Vale, que organizou a palestra de ontem, para convidados. As viagens de Salgado e de sua mulher, Lélia, que formata seus livros e exposições, começaram em 2004 e vão até 2011. A ideia é chegar "às partes mais puras" do globo. "Quero mostrar um planeta que ainda existe como no dia da concepção", explicou.
Salgado, que tem 65 anos, falou de sua trajetória, de menino em Aimorés (Minas Gerais) a economista formado pela USP, e depois radicado em Paris para viver de fotografia - ofício que já o fez percorrer 120 países. Sempre em preto e branco, suas imagens contundentes de trabalhadores, migrantes e da natureza são conhecidas mundialmente.
Salgado contou que está satisfeito com a recente troca do equipamento analógico pelo digital, que facilitou suas andanças. "Não havia mais condições técnicas de usar filme", justificou.
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