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Diamante de Sangue faz romance da guerra colonial

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Leonardo DiCaprio participou de três filmes sucessivos de Martin Scorsese - Gangues de Nova York, O Aviador e Os Infiltrados. Pelo terceiro, o diretor finalmente ganhou o Oscar que perseguia havia décadas. Apesar da ambição - e do prestígio - de seus filmes com Scorsese, o melhor papel de DiCaprio, na fase de astro iniciada com Titanic, talvez seja em Diamante de Sangue, que estréia hoje na TV paga, às 9 da noite, no canal HBO. DiCaprio faz mercenário colhido na guerra civil de Serra Leoa, nos anos 90. Ele se envolve com uma jornalista e com um nativo da região que descobriu o diamante do título e agora é perseguido por todo mundo - pelo corrupto Exército do país e por traficantes internacionais. O diretor Edward Zwick, de O Último Samurai, fez um filme clássico - um novelão com ação, romance e um herói que, num determinado momento, precisa optar entre morrer com dignidade ou seguir vivendo uma via errática nos destroços do que restou do colonialismo agonizante. O filme tem classe e, principalmente, um elenco espetacular. Não apenas Leo, mas também Jennifer Connelly e Djimon Hounsou contribuem para a aura de Diamante de Sangue, que, compreensivelmente, agradou mais ao público que aos críticos.

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