14 de fevereiro de 2022 | 05h00
Realizada há cem anos, a Semana de Arte Moderna, que ocorreu no Teatro Municipal, vem inspirando uma série de eventos. Um deles começa nesta segunda, 14, organizado pela Pontifícia Universidade de São Paulo, a PUC.
Até sexta, 18 (com exceção da quinta), haverá uma série de debates que pretendem discutir e avaliar o significado da Semana de 1922 para a cultura brasileira. Todos os debates serão gratuitos e poderão ser vistos online clicando aqui.
á no primeiro dia, às 9h45, na conferência de abertura (que ocorre depois da apresentação de O Guarani, concerto de Carlos Gomes), o filósofo Luiz Felipe Pondé falará sobre a estagnação do tempo no século 21. Ao seu lado, a professora Vera Bastazin.
Em seguida, a atriz Ângela Ribeiro fará a dramatização de uma carta-resposta da pintora Anita Malfatti em relação a um artigo publicado por Monteiro Lobato no Estadão, em 1917, criticando sua exposição já com traços modernistas.
Nas mesas seguintes, que se prolongarão até o final da tarde de todos os dias, o objetivo é provocar reflexões que ajudem a aclarar o significado histórico da Semana de 1922 para o processo de formação cultural do Brasil, bem como seus impactos na contemporaneidade.
Os eventos do dia 18 serão dedicados à Amazônia, com participação de nomes como o antropólogo João Paulo Tukano e o escritor Daniel Munduruku.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.