Clássico que analisa o candomblé faz 60 anos

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Por Redação
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Candomblés da Bahia Edison Carneiro Martins Fontes 178 págs., R$ 36 O baiano Edison Carneiro (1912-1972) pertenceu a uma geração que se debateu entre as estruturas acadêmicas, mais rígidas, e uma tradição vocacional e empírica, considerada desordenada, embora criativa. Nessa tensão, Carneiro foi capaz de lançar uma nova linha metodológica nos estudos afro-brasileiros. Candomblés da Bahia, cuja primeira edição está completando 60 anos, é um exemplo dessa inovação, comprometida com a experiência e a observação, ao tratar da organização social dos terreiros, da sua economia, do simbolismo da sua linguagem e de seu ritual, das hierarquias míticas e do sistema de controle. É um clássico que se tornou definitivo para consultas e análises posteriores.

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