Ciclo de palestras dá início à 28.ª Bienal

Atividades desta edição do evento já começam com primeiro seminário

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Por Camila Molina
Atualização:

Começam agora as atividades da 28ª Bienal de São Paulo com a abertura hoje, às 19 h, no auditório do MAC-Ibirapuera, do ciclo de palestras Bienal de São Paulo e o Meio Artístico Brasileiro - Memória e Projeção, coordenado pela curadora e crítica Luisa Duarte. Semanalmente, todas as quintas-feiras, até meados de outubro, dois convidados do meio artístico (de gerações e áreas diversas) farão suas palestras a partir de três questões fundamentais lançadas a eles: ''Qual foi a obra, artista ou sala da Bienal de São Paulo que marcou de forma relevante a sua memória e foi importante para sua formação?''; ''Como você define a vocação da Bienal de São Paulo levando em conta os seus 57 anos de história e os desafios que se apresentam ao momento atual?''; e ''O que você espera da Bienal de São Paulo para o futuro?''. Hoje participam do evento a curadora e pesquisadora Stella Teixeira de Barros e a artista Ana Maria Tavares. O ciclo faz parte do segmento de seminários da 28ª Bienal de São Paulo - Em Vivo Contato, que tem curadoria-geral de Ivo Mesquita e vai ser aberta no pavilhão da instituição em 25 de outubro. Segundo Luisa, convidada pela curadoria do evento a coordenar esse ciclo aberto hoje, a idéia é tratar da memória sobre a Bienal e se discutir o presente e o futuro - já estão confirmados encontros com duplas formadas por Daniel Senise e Tadeu Chiarelli; Rodrigo Moura e Sergio Sister; Gloria Ferreira e Miguel Chaia; Adriano Pedrosa e Leda Catunda; e Luisa Strina e Agnaldo Farias. ''Como foi conversado com a curadoria, a Bienal não constitui um acervo físico de obras, mas existe sim um acervo imaginário do visitante atento'', afirma Luisa Duarte, que também vai coordenar, depois, ciclo centrado em uma seleção de edições de Bienais: a 9ª (1967), 10ª (1969), 16ª e 17ª (1981 e 1983), 18ª (1985), 24ª (1998), e 27ª (2006). Os encontros vão resultar em publicações. Serviço Bienal de São Paulo e o Meio Artístico Brasileiro - Memória e Projeção. Auditório do MAC/ Ibirapuera (100 lug.). Av. Pedro Álvares Cabral, s/n.º, portão 3, Pq. do Ibirapuera, 5576-7600. 5.ª, 19 h. Grátis. Até outubro

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