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Choronas revelam talentos pelo Brasil

Em novo CD, o pioneiro quarteto feminino dá voz a novos compositores do gênero

Por Livia Deodato
Atualização:

Uma turnê pelos quatro cantos do País há cerca de três anos fez as Choronas, pioneiras no gênero, se darem conta de que O Brasil Toca Choro. Decidiram, então, reunir numa única compilação parte das pessoas talentosas que conheceram por essas andanças e seus respectivos materiais musicais produzidos. ''Por todo lugar que passávamos, convidávamos músicos de choro locais. Nos surpreendemos com a qualidade das composições. Descobrimos que o Brasil toca choro, apesar do raro espaço na mídia'', diz a cavaquinista Ana Cláudia César. nome Brejeiro abre o terceiro disco das Choronas, coincidentemente a mesma música também escolhida pela nova geração das meninas do Choro das 3 em Meu Brasil Brasileiro (ver matéria ao lado). ''É um clássico do choro, né? A música carro-chefe do Yamandu Costa, quando defendeu o Prêmio Visa, também foi Brejeiro'', lembra. No recheio, entre Assanhado, de Jacob do Bandolim, e Choro Negro, de Paulinho da Viola e Fernando Costa, estão as inéditas dos contemplados: Marcos César, do Recife, com Lela Não Tem Reclamado, Luiz Pardal, de Belém, com Edgar Foi à Feira, o já reconhecido Hamilton de Holanda, de Brasília, com Aquarela na Quixaba, Cláudio Menando, de Curitiba, com Sombra e Água Fresca, e Alceu Maia e Gabriela Machado, do eixo Rio-São Paulo, com Serelepes. A primeira geração de mulheres choronas (fundaram o grupo há 13 anos) tem dois shows especialíssimos já agendados: dia 11, em Estocolmo, Suécia, onde vão representar o Brasil num encontro de música do mundo, e em 1º de maio no Festival do Chorinho, Mel e Cachaça, em Viçosa, no Ceará.

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