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Carnaval no gelo

Jogos derrubarão grade da Record

Por Keila Jimenez
Atualização:

Sem o ziriguidum da Sapucaí, nem do Anhembi, muito menos do baile gay, a Record entrará em uma fria no próximo carnaval. Literalmente. A emissora já se prepara para sacrificar nesse período seis horas, no mínimo, de sua programação, por conta da exibição da Olimpíada de Inverno em Vancouver, no Canadá. Com direitos exclusivos de transmissão do evento na TV aberta, a rede pretende enviar cerca de 60 profissionais, entre técnicos e jornalistas, ao local. Já em dezembro, a emissora abre espaço em sua programação para boletins e reportagens sobre as modalidades dos jogos de inverno, como o bobsleigh, o combinado nórdico ou o skeleton. Ah, vai dizer que não sabe do que se trata? Se a resposta é "não", bem-vindo a média do público da emissora ou melhor, da TV brasileira. Mesmo assim, a Record acredita na força do marketing esportivo que essa transmissão pode lhe dar. "Vamos sacrificar nossa grade, talvez até em audiência, mas queremos nos firmar como a emissora dos esportes olímpicos, e o caminho começa na Olimpíada de Inverno", fala o diretor de Jornalismo da Record, Douglas Tavolaro.

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