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Bienal de Veneza escolhe cinco brasileiros

São eles o artista indígena Jaider Esbell, morto em 2021, Lenora de Barros, Luiz Roque, Rosana Paulino e Solange Pessoa

Foto do author Antonio Gonçalves Filho
Por Antonio Gonçalves Filho
Atualização:

Com curadoria de Cecilia Alemani, a Bienal de Veneza de 2022, que abrirá suas portas em abril, selecionou cinco artistas brasileiros para a sua principal mostra: o artista indígena Jaider Esbell, morto em novembro do ano passado, e mais Lenora da Barros, Luiz Roque, Rosana Paulino e Solange Pessoa. A seleção para a mostra italiana, que começa em abril, é a maior com participação de brasileiros em muitos anos – na última Bienal não havia nenhum representante brasileiro na mostra, que terá este ano a participação de 200 artistas.

Daiara Tukano e Jaider Esbell (à dir.) na34ª.Bienal de São Paulo,em 2021 Foto: Denise Andrade/Estadão

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O índio macuxi Jaider Esbell, que morreu aos 41 anos, participou da última edição da Bienal de São Paulo e era um nome em ascensão. Além da mostra principal, o Brasil vai levar o artista Jonathas de Andrade para representar o País na Bienal de Veneza. O alagoano, de 40 anos, vai ocupar o pavilhão brasileiro na 59ª. Bienal de Veneza, a mais antiga mostra do gênero no mundo, cujo título foi inspirado no livro The Milk of Dreams, da artista surrealista Leonora Carrington (1917-2011). Para esta edição, Andrade trabalha em uma instalação inédita, encomendada para a mostra italiana, cujo tema dialoga com o escolhido pela curadora italiana.

Segundo Cecilia Allemani, Lenora Carrington descreve no livro um mundo mágico em que a vida é constantemente repensada pela imaginação, e onde todos podem ser transformados.

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