Autores bascos e consagrados pela Sinfônica Euskadi

Orquestra espanhola se apresenta hoje e amanhã na Sala São Paulo

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Por João Luiz Sampaio
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Depois de se apresentar, domingo, no Parque do Ibirapuera e ontem em Santos, a Orquestra Sinfônica de Euskadi dá hoje e amanhã na Sala São Paulo continuidade à sua primeira turnê pelo Brasil - o grupo segue depois para Blumenau, onde toca dia 13 no Teatro Carlos Gomes, e então parte para a Argentina. Sob regência do maestro Gilbert Varga, seu atual diretor, a orquestra recebe como solistas o pianista Bruno Leonardo Gelber, o violinista romeno Lorenz Nasturica e violoncelista basco Asier Polo. O programa de hoje será aberto com a Suíte Basca, de F. Madina; em seguida, Polo e Nazturica interpretam o Concerto Duplo para Violino, Violoncelo e Orquestra em Lá Menor Op. 102, de Brahms; na segunda parte, a Sinfonia nº 6, Patética, de Tchaikovski. Amanhã, as Aquarelas Bascas, de A. Donostia, abrem a noite, que segue com o Concerto nº 3 em Ré Menor para Piano e Orquestra, de Rachmaninoff, e com a Sinfonia nº 10 Op. 93, de Shostakovich. A Sinfônica de Euskadi foi criada no início dos anos 80 e e hoje briga por um lugar entre as principais orquestras espanholas. É mantida pelo Departamento de Cultura do Governo Basco e tem o maestro Varga à sua frente desde 1997. Nascido em Londres, ele é filho do violonista húngaro Tibor Varga, com quem teve as primeiras aulas de música. À frente da Sinfônica de Euskadi, ele tem levado adiante o projeto de gravações, registrando um disco dedicado a Maurice Ravel, com a participação do pianista Joaquin Achúcarro (selo Claves). A parte principal da discografia do conjunto, no entanto, diz respeito ao registro de obras de compositores bascos, como Guridi, Usandizaga, Arámbarri, Isasi, Escudero, Sorozábal, Aita Donosti e Tomás Garbizu, e, em alguns casos, encomendando obras especialmente para o conjunto. Esta é a segunda viista da orquestra à América Latina - em 2000, eles se apresentaram em Buenos Aires e Santiago.

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