Autor propõe esquecer o passado de violências

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Por Redação
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Polêmico, Miroslav Volf propõe a revisão de temas caros à humanidade, como o perdão e a culpa. Na Iugoslávia do início dos anos 1980, sob o comunismo, ele foi convocado a servir o Exército - compulsoriamente. Suas convicções religiosas e o relacionamento com uma norte-americana são motivos para o considerem um inimigo da ordem vigente. Tal experiência resulta nas reflexões de O Fim da Memória, traduzido por Almiro Pisetta. Para o professor da Universidade Yale, as grandes atrocidades que pontuam a história, quando lembradas, podem tanto evitar uma reincidência como impedir a cura das feridas, provocando o desejo de vingança. Por isso defende o esquecimento da violência perpetrada.

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