As relações do romance com a defesa da ordem

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Por Redação
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O Controle do Imaginário & A Afirmação do Romance Luiz Costa Lima Cia. das Letras, 398 págs., R$ 57 Este livro de Luiz Costa Lima (1937) trata do controle do imaginário na ficção. Ele começa mostrando como as formas de dominação dos séculos 16 e 17 se explicitam em fins do século 18 - quando as artes se dissociam das instituições que a se servem. Em 1516 se dá a ruptura com Orlando Furioso, de Ariosto, que ataca a crença de que o poeta serve para enfeitar uma verdade teológica que baseia a história. As obras estariam a serviço do status quo. Relendo De Anima, de Aristóteles, o autor coloca o controle do imaginário no centro da teoria do romance. Ele percebe os vasos comunicantes entre romances afastados no tempo, como Dom Quixote, Tristram Shandy e Memórias Póstumas de Brás Cubas.

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