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Ars Viva é destaque de festival

Conjunto apresenta-se hoje na programação do Música Nova

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Por João Luiz Sampaio
Atualização:

O recém-restaurado Teatro Coliseu, em Santos, será palco na noite de hoje de um dos principais concertos da 43ª edição do Festival Música Nova. De um lado pelo repertório, com obras de Gilberto Mendes, Jorge Antunes, Willy Corrêa de Oliveira e João Victor Bota, reunindo grandes nomes da vanguarda musical brasileira com músicos da nova geração. De outro, pelos intérpretes: os músicos do Madrigal Ars Viva, que há décadas fomentam a música nova em Santos, trabalhando ao lado de Gilberto Mendes na realização do festival - e o mesmo vale para o pianista Antonio Eduardo, que também participa da apresentação. De Mendes, eles fazem, entre outras obras, a estréia de Música-Teatro, criação baseada no poema-livro de Flávio Viegas Amoreira. De Jorge Antunes, uma ampla seleção, que inclui Baiãozinho da Jaci, Chorinho da Maria Inês, Valsinha da Eudóxia e Sambinha do Antonio Eduardo, entre outras peças. As obras de Willy dialogam com poemas de Augusto de Campos e Carlos Drummond de Andrade. E, de Bota, jovem compositor baiano de 27 anos, está no concerto Fim de Um Dia, escrita em 2005. O concerto começa às 20h30 e a entrada é franca. Também hoje, é destaque da programação, agora em São Paulo, o concerto do Ensemble Espai Sonor, dirigido por Voro García Fernández. Criado em 2003, o conjunto tem como objetivo "a difusão e interpretação da música contemporânea e da arte sonora em geral", com atenção especial a novos compositores espanhóis. No programa a ser apresentado hoje a partir das 21 horas no Sesc Consolação (Rua Dr. Vila Nova, 245 , tel. 3234-3000), eles interpretam dois trios de José Manuel López López, as Impressions, de Maury Buchala, Reverso 2, de César Camarero, Territorios de la Memoria, de Voro García, e A Órbita do Lugar, de Fabio Gorodski. Os ingressos custam R$ 10,00.

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