Alberto Guzik encara desafio de subir ao palco sozinho, em Monólogo da Velha...

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Por Beth Néspoli
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É bastante singular a trajetória de Alberto Guzik. Aos 5 anos subiu ao palco levado pelos pais preocupados com o garoto hiperativo. Não parou mais. Atuou como amador, formou-se pela EAD, fez parte do histórico de Arena. Mas aos 24 anos passou a analisar a cena e dedicou-se ao novo ofício com tal paixão que na virada do milênio ninguém hesitaria em reconhecê-lo como crítico, apenas. Surpreendentemente, ao deixar a crítica - "a imprensa me deixou" -, volta ao palco. Em 2003 atua em Horário de Visita, de Sérgio Roveri. Pouco depois, une-se ao grupo Satyros e participa de peças como Kaspar, Transex, Inocência, Divinas Palavras. Hoje, seu nome já vem imediatamente associado aos Satyros, e de novo, ao palco. Hoje, no Espaço dos Satyros, Guzik estreia seu primeiro solo - Monólogo da Velha Apresentadora, texto de Marcelo Mirisola dirigido por Josemir Kowalick. Sua missão é defender a apresentadora de TV Febe Camacho, que ele próprio define como abominável. Um problema técnico adia a gravação de seu programa e ela desabafa com o auditório. "É um grande desafio; ela é preconceituosa e conservadora, mas não posso criticá-la", diz Guzik. "O texto pede uma abordagem de comédia robusta, mas é genial porque tem momentos de mergulhos trágicos. É sinistramente engraçado, e isso é fascinante, é Mirisola." Serviço Monólogo da Velha Apresentadora. Espaço dos Satyros Um (70 lug.). Praça Roosevelt, 214, 3258-6345. 4.ª e 5.ª, 23 h. R$ 20. Até 26/3

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