Ainda na instituição, os 100 anos de Margaret Mee

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Por Camila Molina
Atualização:

Em 1952, a artista e ilustradora inglesa Margaret Mee (1909 -1988) chegou a São Paulo para no Brasil se dedicar ao estudo de uma natureza deslumbrante e tropical. Aqui permaneceu, percorrendo todo o País - foi, inclusive, a primeira mulher a subir o Pico da Neblina em 1967 - o que lhe permitiu criar obras de uma beleza delicada. Agora, quando se comemora o centenário de nascimento de Margaret (1909-1988), uma exposição especial, sob curadoria de Sylvia Brautigam, pode ser vista na Pinacoteca até março, reunindo uma seleção de cerca de 110 aquarelas, desenhos e objetos que perpassam a trajetória da artista. "Voltamos o olhar para suas fontes de conhecimento e inspiração", diz Sylvia, da Fundação Botânica Margaret Mee, que tem sede no Rio. Dois eixos principais estruturam a mostra, a profundidade das obras de Margaret Mee em torno de espécies de bromélias e de orquídeas. Ao mesmo tempo, a exposição tem também um certo caráter didático ao apresentar o processo de criação da artista. Depois de São Paulo a exposição seguirá para o Museu do Meio Ambiente do Jardim Botânico do Rio.

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