''A Escola Base fez escola''

De volta ao ar, Boris Casoy vê cautela no caso Isabella

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Por Keila Jimenez
Atualização:

Há estréia melhor para um âncora que o olho do furacão de um caso de comoção nacional? Boris Casoy volta à TV hoje, no comando do Jornal da Noite, na Band. A Band mudou os planos que tinha para você, não é? Fui contratado para fazer um jornal no começo da tarde, mas, depois, quando o Cabrini (agora na Record) deixou o Jornal da Noite , a Band me chamou para fazer o noticiário de fim de noite. Topei na hora. O público desse tipo de noticiário é diferente? É segmentado. Querem saber tudo o que rolou durante o dia e cobram ainda uma atenção especial com assuntos econômicos e políticos, análises, é isso que vamos fazer. Não é uma coincidência você estrear em ano eleitoral? ( Risos) Não. A idéia é apostarmos mesmo nisso. Vai comandar debate na Band? Disseram que vou. Você fará entrevistas? Teremos um último bloco aberto para debates, entrevistas, com personalidades . Uma espécie de minitalk-show . O que acha da cobertura do caso Isabella? Tenho acompanhado mais pelos jornais, mas acho que a imprensa brasileira não cometeu nenhum abuso ou excesso que a imprensa americana não cometeria em um caso emocionante como esse . Veja o caso Madeleine. Há uma pressão grande. Mas há excessos? Claro, mas também há um ponto a favor que foi quando a imprensa puxou o freio de mão e aprendeu que não podia fazer uma acusação direta. Há uma hora em que se perde o controle. A Escola Base fez escola nesse sentido.

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