Por conta disso, os produtores deram carta branca para Cristal, que retoma o posto depois de oito anos. Isso significa que estão de volta duas marcas registradas do comediante: o número musical em que satiriza os principais indicados do ano e um filme, que normalmente é exibido logo no início da cerimônia, em que brinca com os nove filmes concorrentes ao prêmio máximo.
Como nesse ano acontece eleição presidencial nos EUA, é de se esperar alguma referência política por parte de Cristal que, para mim, é realmente o melhor apresentador desde a aposentadoria de Johnny Carson - sim, cheguei a ver cerimônias comandadas por ele. Ambos têm um humor semelhante porque cínico: conseguem brincar com tragédias ou fatos delicados provocando um certo incômodo no espectador, mas jamais irritação.