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True Detective 2 foi a maior decepção de 2015?

A melhor surpresa do ano foi Black Mirror, sequência de realismo distópico que o Netflix acrescentou ao seu cardápio sem alarde no fim de novembro

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Por Pedro Venceslau
Atualização:
 Foto: Estadão

Quando se compara a expectativa da estreia com a repercussão do último episódio, a grande frustração de 2015 foi a segunda temporada da série "True Detective". Lançada como a atração principal do horário nobre do canal HBO em junho, ela terminou de forma melancólica.

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Os três primeiros episódios sinalizavam uma sequência promissora. Lá estavam Vince Vaughn na pele de um gângster sombrio, sofisticado e violento e Collin Farrel como um policial corrupto e depressivo.

Mas aí o preâmbulo de cada personagem foi se arrastando demais e acompanhar "True Detective" aos domingos tornou-se uma tarefa enfadonha. No final das contas, a série acabou e seu desfecho foi completamente ignorado nas redes sociais.

Outra que deixou a desejar foi "House of Cards". Sucesso absoluto de público e crítica em 2013, quando foi lançada a primeira temporada, ela manteve o nível no ano seguinte, mas caiu na rotina do poder na terceira.

Depois de chegar ao poder, Francis Underwood foi ignorado na lista de indicados ao Globo de Ouro 2016.

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Outra série que andou de lado em 2015 foi "Game of Thrones". Se fosse um jogo de War, a partida estaria naquele ponto em que o tabuleiro fica lotado de peças coloridas, mas ninguém tem coragem de ir para cima.

Por mais que os fãs contestem, "Walking Dead" também andou em círculo. Ou melhor: os zumbis continuaram caminhando para lugar nenhum, os sobreviventes novamente encontram um local aparentemente seguro e o caldo novamente desandou no final.

Já Narcos, do Netflix, empatou no conceito expectativa versus repercussão. Mostrou-se uma série honesta e bem produzida sobre um personagem mitológico, Pablo Escobar.

Entregou o que prometeu. Na lista do Globo de Outro desbancou "House of Cards" e foi indicada como melhor série de drama. Depois da polêmica em torno de seu sotaque, o ator brasileiro Wagner Moura concorre como melhor ator.

A melhor surpresa do ano, porém, foi Black Mirror, sequência de realismo distópico que o Netflix acrescentou ao seu cardápio sem alarde no fim de novembro. As três temporadas disponíveis são curtas - três episódios cada - e contam histórias independentes.

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