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Sugestão do dia: harmonize Black Mirror com Westworld

A primeira poderia tranquilamente ser um spin-off da segunda, e vice-versa

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Por Pedro Venceslau
Atualização:

Para quem gosta de realismo distópico, uma boa pedida é harmonizar as duas melhores séries do momento ao mesmo tempo. A primeira é a antologia Black Mirror, do Netflix, que estreou a terceira temporada recentemente. A segunda é Westworld, do HBO, que ocupou o lugar de Game of Thrones no horário nobre do canal pago.

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A primeira poderia tranquilamente ser um spin-off da segunda, e vice-versa. Para quem não conhece o termo, trata-se de uma produção que deriva de outra, tipo uma franquia.

Depois do sucesso de "CSI: Crime Scene Investigation", surgiram CSI: Miami" e "CSI: Nova York". Das costelas de Breaking Bad emergiu Better Call Saul e após The Walking Dead bater recordes audiências, os produtores lançaram na praça a sequência Fear The Walking Dead.

Westworld e Black Mirror são de canais concorrentes, mas bebem na mesma fonte. O que atrai em ambas é a narrativa que anda na fronteira da tecnologia.

HBO e Netflix souberam captar o fascínio, o medo e o vício das pessoas com os elementos derivados dela, como as redes sociais.

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As histórias começam em um tempo indeterminado no futuro e avançam sem dar pistas sobre o desfecho. A diferença é que Black Mirror conta casos diferentes a cada novo episódio, enquanto Westworld é uma série com começo, meio e fim.

Nela, embarcamos em um parque temático onde milionários pagam caro para passar férias em um cidade sem lei do velho oeste onde os habitantes são robôs que imitam com perfeição os seres humanos.

Em Westworld ainda temos um elenco de primeira linha, com direito a Antony Hopkins e Rodrigo Santoro. Black Mirror, por sua vez, não tem grandes nomes, mas todos os atores são muito bons.

A maioria dos episódios são maravilhosos e estarrecedores. Até os mais fracos merecem ser degustados com total atenção.

 

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