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Por Oscar Quiroga
Atualização:

Às 18h30 de sexta-feira 26-7-13 a Lua que míngua ingressou em Áries e está em quadratura com Júpiter, Marte e Plutão, conjunção com Urano e quadratura com Mercúrio até 23h20 de sábado 27-7-13, horário de Brasília. No mesmo período, Marte e Plutão em oposição, Sol e Saturno em quadratura.

 Foto: Estadão

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Tudo que você fez para se libertar e se tornar independente para levar uma vida feliz parece ter sido jogado por terra e seus esforços aparentemente se tornaram vãos.

Essa é aparência, fruto de uma idéia extremamente arraigada no mundo humano, e utilizada de forma despudorada pela ideologia do Poder.

Para essa ideologia cada ser humano precisa ser diminuído ao menor nível possível, de modo que possa ser dominado.

É a ideologia da USURA, fácil de verificar, mas muito difícil de superar, porque nossa humanidade a essa se submete intencionalmente, em busca de progresso.

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Tirando os noves fora e considerando que a conta que vou apresentar não seja exata, de todo modo servirá para você verificar o tamanho da diferença do valor do dinheiro que sai do seu bolso e do dinheiro que sai de uma instituição financeira, que só existe porque há um governo que lhe permite sua existência, que por sua vez só existe porque há milhões de pessoas que lhe permitem a existência, ainda que essa contrarie suas buscas de felicidade e bem-estar. A conta fecha sempre em nós, sempre!

O exemplo é o seguinte:

Se você tivesse depositado R$ 100,00 (Cem Reais) na poupança em qualquer banco, no dia 1º de julho de 1994 (data de lançamento do Real), teria hoje na conta a FANTÁSTICA QUANTIA de R$ 374,00 (Trezentos e Setenta e Quatro Reais).

Porém, se na mesma data você tivesse sacado R$ 100,00 (Cem Reais) do Cheque Especial, teria hoje uma pequena dívida de R$139.259,00 (Cento e Trinta e Nove Mil e Duzentos Cinquenta e Nove Reais), no mesmo banco.

 

Não há como ser feliz com a Alma ciente dessa discordância, pois essa se baseia no seguinte pressuposto, a instituição financeira calcula essa diferença tendo em vista a perspectiva da porcentagem de correntistas que não honrarão suas dívidas, e sobre essa conta socializa as perdas que sofreria, cobrando dos bons pagadores o que os endividados não pagariam, levando essa matemática a que os bem articulados e espertos humanos que sabem disso prefiram não pagar suas dívidas, porque reconhecem que é mais barato empurrar grandes dívidas com a barriga enquanto os pequenos endividados se ocupam de fazer com que grandes quantidades de dinheiro circulem.

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A revolta no Brasil e no mundo não é contra a classe política, é contra a USURA, mas é uma situação de difícil reconhecimento, porque ninguém obrigou ninguém a se tornar escravo da USURA, essa é uma condição aceita livremente e, por isso, revoltar-se contra ela é difícil, implica uma medida de reconhecimento que não são todas as pessoas que se dispõem a fazer.

O que sobra é uma revolta indefinida, sem nome, que circula furiosa e se apropria de pequenos detalhes que nada têm a ver com a verdadeira fonte que a alimenta.

Porém, o processo de libertação está em marcha, pode durar várias gerações até concluir, mas está em marcha.

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