PUBLICIDADE

Tremores e temores

Às 18h08 de quinta-feira 27-12-12 a Lua ingressou em Câncer para completar a fase Cheia até 12h44 de sexta-feira 28-12-12, horário de verão de Brasília, em oposição a Plutão e trígono com Saturno.

Por Oscar Quiroga
Atualização:
 Foto: Estadão

Quando Jesus chamou os discípulos e levou-os a um lugar reservado para lhes mostrar sua transfiguração, eles se jogaram de cara ao chão e tremeram feitos vara verde.

PUBLICIDADE

A manifestação da glória espiritual não é temível, mas tão intensa e vibrante que faz a realidade objetiva tremer de cabo a rabo.

As Luas Cheias são os períodos em que circula maior Vida, pois há 24h ininterruptas de luz e, principalmente, porque é o momento em que se reúnem em locais secretos dos Himalaias os Seres que se responsabilizam pelo bem-estar de nossa humanidade e de os outros reinos da natureza também, sempre os conduzindo à elevação, nunca nada impondo, mas sugerindo aos montes.

Quando a Lua Cheia acontece na última semana de Dezembro a reunião congrega Seres ainda maiores e mais sofisticados, que os próprios deuses veneram e rendem tributo. Suas presenças se fazem sentir mediante tremores muito fortes do planeta, pois acomodam a realidade objetiva para fazê-la transparecer a glória que está normalmente oculta.

Nada há a temer! Purificando o coração e exercitando a caridade, não a de dar esmola, mas a de conviver harmoniosamente com os semelhantes e com toda a natureza, a presença de maior elevação espiritual não precisa extinguir nenhum obstáculo, encontra via livre de manifestação e isso se torna motivo de celebração.

Publicidade

Normalmente, nossa humanidade insiste em manter a normalidade, valha a redundância, não havendo nessa muito espaço para a veneração do divino, que nada mais é do que a receptividade da alma para que vida mais abundante se manifeste através dela.

O que chamamos de "normalidade" é o ato de olhar para outro lado, importando-se mais com os assuntos particulares do que em se integrar com o Universo em que existimos e nos movimentamos. Assim deixamos de prestar o serviço para o qual somos destinados e quando as Presenças se manifestam nos pegam de calças curtas e nossas realidades tremem intensamente, não para assustar, mas como resultado direto de nossa recusa de participar da circulação de Vida no colossal oceano cósmico.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.