Há espaço e tempo propícios para a superficialidade, pois ainda que tudo seja feito de magnitudes tão impressionantes que a alma humana se veja obrigada a fazer reflexões profundas e necessárias a maior parte do tempo, afinal ninguém é de ferro e também se precisa encontrar formas de viver superficialmente, sem obrigação de pensar em nada.
Isso é propício agora, mas nunca será propício consagrar a existência inteira a viver assim.
Eventualmente, como agora, se pode exagerar um pouco a dose nos elementos narcóticos para simplesmente se divertir e passá-la bem na companhia de outras pessoas que saibam se comportar da mesma forma com leveza, sem perder a cabeça nem criar situações constrangedoras e perigosas por isso.
A própria realidade da superficialidade não comportaria perigos, pois esses já seriam indicativos de reflexões mais profundas.
Não tenha pudor de praticar a superficialidade, desde que essa não seja seu meio preferencial de vida. A superficialidade eventual pode ser importante doadora de alegria e essa virtude sempre será essencial no caminho de progresso espiritual de nossa humanidade.
Próximo boletim será publicado às 10h02 de 22/1/12