Sequência infindável

 

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Por Oscar Quiroga
Atualização:

À 1h31 de sábado 3-8-13 a Lua que míngua ingressou em Câncer e está em trígono com Netuno e Saturno, conjunção com Júpiter, oposição com Plutão e quadratura com Urano até 2h37 de domingo 4-8-13, horário de Brasília.

 Foto: Estadão

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A respiração se ocupa de renovar você a despeito de você fazer força para continuar se agarrando a quaisquer argumentos desanimadores.

E dessa renovação ou como parte dessa surgem imagens bonitas e estimulantes, espécies de sonhos difusos, não muito claros em seus contornos, porém, impactantes pelos sentimentos que provocam.

A seguir você se compromete em fazer algo prático para realizar essas imagens ou pelo menos aproximá-las.

Isso reforça a onda animadora e quando você cai em si, o desânimo já é coisa de um passado distante e inexplicável, mesmo que estivesse acontecendo há apenas algumas horas atrás.

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Aí vem o mundo exterior com pessoas e circunstâncias que produzem dissonância e susto, sempre o susto, sempre o medo a subverter o que era bom, mas que não era bom demais, era apenas bom.

E nesse vaivém entre seu mundo interior e o exterior caminha você entre o céu e a terra, nem sempre conseguindo dominar a situação, em muitos casos sendo dominado por essa.

Importa é seguir em frente, pois desse vaivém surge a iluminação, que está sempre disponível, mas só se torna consciente quando você decidir aceitá-la.

Dissolver-se, reconstituir-se, acabar-se, renovar-se, uma sequência infindável de mortes e renascimentos já foi experimentada e ainda o será.

Você permanece, você ainda é a criança que imaginava o Universo como um imenso campo de brincadeiras.

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Quando se perdeu a criança? Quando foi substituída pelo adulto assustado?

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