Que seja verdadeiro! Que seja o que for, mas que seja verdadeiro!
Hora de se despir o máximo possível de todas as máscaras, isso é propício, de onde se espera que você tenha feito os intuitivos movimentos para, aqui e agora, sua alma se encontrar rodeada de pessoas que saberão apreciar a transparência, pois se assim não for, será melhor passar o momento atual com uma nova máscara, a de que está tudo bem, mesmo estando tudo mal.
Porém, quem tiver a oportunidade de se despir das máscaras e convenções inúteis, encontrará neste momento o alívio de tirar de cima esse peso contraproducente.
É inevitável que todo ser humano use máscaras, já que ninguém se conhece assim tão profundamente para conseguir ser transparente o tempo inteiro.
Porém, é propício que de vez em quando, como agora, se aproveite a brecha para aceitar as máscaras e deixá-las de lado por um instante. Isso, na prática, não significará que você realmente conheça sua própria alma em profundidade, mas pelo menos dará uma dimensão de quem você não é, de quais são suas máscaras.
Só isso será suficiente para proporcionar alívio.
Interessante notar que este momento propício ao abandono das máscaras coincide com o momento cósmico em que o Mensageiro Divino foi crucificado, há alguns milhares de anos.
Tirar as máscaras durante um instante seria, também, arrancar o quarto prego ao crucificado, aquele mediante o qual penduramos durante anos a cruz na parede para aí deixá-la esquecida, testemunhando todas nossas vilezas.