O único Deus indiscutível de nossa humanidade é o dinheiro. Independente de orientação sexual, religiosa ou genética, toda nossa humanidade se curva a este Deus e lhe rende culto a toda hora e perante toda circunstância.
Com esse mesmo fervor deveria adorar o Altíssimo que lhe brinda com a Vida dentro do seu próprio coração, mas ainda não é assim.
Um dia o será, porque esta é a razão de em nossos interiores subjetivos se travar a guerra mortal entre os princípios espirituais e a brutalidade.
O dinheiro não é ruim, não é coisa do demônio, mas se nossa humanidade o entronar no lugar do Altíssimo, então se transformará no pior elemento, já que isso significará que a brutalidade animalesca contra a qual lutamos acirradamente em nossos interiores subjetivos terá assumido a regência da realidade.
Nós devemos legitimamente prosperar materialmente, mas com o mesmo afinco e fervor devemos prosperar espiritualmente, de modo que o dinheiro não nos transforme em seres brutais, sem coração, convencidos de que seria justo viver uma vida de opulência ao passo que a imensa maioria de nossa humanidade permanece na miséria, que é injusta.
Se os princípios espirituais acompanhassem a prosperidade material de nossa humanidade, a miséria já teria sido erradicada há muito tempo deste planeta, pois existem recursos e inteligência suficientes para isso.
Este momento é auspicioso, você pode e deve pensar na sua prosperidade material, mas para não embrutecer, pense com o mesmo fervor na sua prosperidade espiritual também.
Próximo boletim será publicado às 11h19 de 3/1/12