Demonstrar sinais de fraqueza e insegurança é o ponto sobre o qual os abusadores de sempre se erguem para desempenhar o nada discreto bullying de cada dia, principalmente evidente no trânsito, já que como todos os abusadores são necessariamente covardes, é no aparente resguardo de seus carros que insultam, mostram dedos, fazem caras ameaçadoras e sinais de reprovação, além de executar manobrar agressivas.
Quem se sentir desanimado, fraco e inseguro não tem como ocultar essas condições, pode maquiá-las um pouco, mas de alguma maneira essas transparecerão. Isso torna essas pessoas vítimas dos abusadores de plantão, esses com os quais você se acotovela o tempo inteiro.
Se você não está neste momento nem do lado das vítimas, nem do lado dos abusadores, resta assumir o papel de eventual anjo da guarda, protegendo os inocentes, mas sem agredir os culpados, porque o assunto não é entrar nesse roda viciada, mas resgatar os que precisam de eventual apoio.
Dirija seu carro de forma defensiva e não ofensiva, dê passagem a todos, proteja os motoristas inseguros, ainda que isso signifique perder a oportunidade de passar um sinal, que nesse momento fecha. Por acaso o sinal não vai abrir de novo?
A agressividade pode e deve ser substituída por firmes e vigorosas atitudes que beneficiem todas as pessoas mais fracas e oprimidas, as constantes abusadas por esses que se pensam reis e rainhas da cocada preta (o que será, afinal, que quer afirmar isso, reis da cocada preta?)
