Um dia peculiar no calendário da civilização, que acontece a cada quatro anos, com o objetivo de compensar os minutos a mais que cada ano tem e que, se não se fizesse essa compensação, ao longo do tempo as estações ficariam defasadas e nossa humanidade viveria uma verdadeira loucura temporal, como já aconteceu durante séculos até o Papa Gregório XIII fazer a reforma em 1582, encerrando anos de loucura.
O aprendizado do ajuste dos calendários foi uma grande conquista histórica e representa o esforço de inúmeros pensadores e cientistas ao longo do tempo, assim como também a luta contra as instituições conservadoras que não queriam aceitar que a forma de ver o mundo que as sustentava fosse ameaçada pela verdade.
Vivemos isso atualmente como se nada nunca tivesse acontecido na história, até parece que não conseguimos aprender com os erros históricos e temos de repetir tudo novamente, da mesma forma que todas as crianças fazem, para horror dos pais que querem lhes transmitir o que aprenderam para que não tenham de sofrer o mesmo que eles e elas sofreram.
Ajustes novos a nosso calendário oficial precisam ser feitos, pois é evidente que não há mais SINCRONIA entre o céu e a terra; sem ir mais longe, aqui nestes tristes trópicos já faz alguns anos que o verão só começa mesmo no mês de Fevereiro e, por isso, as férias escolares deveriam ser adaptadas a essa realidade verdadeira, para cumprirem seu verdadeiro propósito.
E isso só para tocar em apenas um exemplo, enquanto há mais, muito mais que precisa ser SINCRONIZADO.
Cada um de nós precisa fazer o esforço individual de recriar nossa própria realidade cotidiana, porque sem SINCRONIA entre céu e terra a saúde míngua e o bem-estar a que todos temos direito se torna uma eventualidade, em vez de ser a constante que deveria ser.
Próximo boletim será publicado às 22h21 de 29/2/12