Manipular outras pessoas em benefício exclusivamente próprio é a antítese do amor que nossa humanidade tanto apregoa e que grita aos quatro ventos na afirmação de sua busca.
Contrariamente à teoria que levanta, nossa humanidade não parece ter muito pudor quando chega a hora de manipular outrem em benefício próprio, aliás, essa parece ter sido a alma dos negócios desde sempre.
Talvez as coisas tenham começado a mudar e o espírito das parcerias se torne a nota dominante nesse mundo dos negócios, mas velhos hábitos resistem às mudanças e, enquanto isso, as manipulações continuam.
Há manipulações tão atraentes que as pessoas até as desejam e se oferecem para ser manipuladas, como é o caso da sedução.
Há outras manipulações mais sinistras, que é melhor nem descrever para não plantar sementes malignas na mente de ninguém.
Fato é apenas notar que as manipulações se desenvolvem sem pudor, ou com menos pudor do que o desejável, e que neste período há maiores chances de acontecerem e de, ainda por cima, serem bem sucedidas.
Você pode tentar suas manipulações, você pode ser a alma a ser manipulada; em qualquer caso a situação se configurará na margem oposta da virtude que liberta, o amor, o fundamento de respeito pela Vida maior e por todas as vidas menores.
As manipulações acontecem na margem oposta ao amor porque quem as perpetra desconsidera a humanidade alheia, tratando as pessoas como meros objetos que devem se dobrar aos seus interesses particulares.