Lua Cheia sempre será, em si mesma, motivo de elevação da consciência humana, mas na prática ainda teremos de testemunhar muito do contrário disso.
É que a mente humana anda tão embotada e ensimesmada com seus pequenos anseios, todos legítimos, mas pequenos mesmo assim, que quando vem o chamado à elevação ela se irrita e acha que seu mundo está sob ataque.
Na prática, é esse ensimesmamento o ataque frontal que nossa humanidade perpetra continuamente, mas pela força do hábito se convence de ser essa a normalidade e nada além.
Esse "nada além" é o que complica o panorama de toda Lua Cheia, pois a mente embotada aprisionou a imaginação em desejos viciados e, recebendo uma injeção de magnitudes cósmicas, todos os espectros surgem a assombrá-la. O resultado? Agressão, para dizer o mínimo.
Porém, as portas da elevação estão escancaradamente abertas para quem quiser transpô-las e do outro lado há seres que já funcionam por lá há muito tempo, desejosos que nós também assentemos nossas consciências nessa dimensão, nos tornando coprotagonistas do eterno processo de criação, preservação e reintegração do Universo.
Espiritualidade é isso, desprovida de falso misticismo, despida de dogmas ignorantes; espiritualidade é cumprir a parte que nos toca no imenso oceano cósmico e que, durante a fase Cheia da Lua, refaz o pacto através das reuniões que os nossos Irmãos Maiores fazem para nos abençoar e incentivar a seguir em frente, pois são cientes das dificuldades que nós passamos por aqui, porque eles e elas já passaram pelo mesmo, sabendo que cada um de nós precisa superá-las com os próprios recursos e criatividade.